LABIRINTITE é uma tontura, onde tudo roda, como naquela brincadeira de criança em que a gente roda, roda e para.
E aí o chão começa a se levantar!
A tontura pode ser acompanhada de náuseas, enjoo e até vômitos.
Pode ter também um zumbido, pressão nos ouvidos e até diminuição da audição, uma sensação de morte eminente.
Diante do nervoso que dá, a pressão arterial sobe e o paciente corre para um pronto-socorro, onde geralmente não há um especialista nessa doença, um OTORRINOLARINGOLOGISTA.
Então o clínico atende o paciente, afasta outras doenças e dá alta com uma medicação sintomática, mas sem diagnóstico, pois há vários tipos de “LABIRINTITES”.
Cerca de 10% da população já teve, tem ou terá essa doença.
Na maioria dos casos, o diagnóstico pode ser simplificado com a seguinte pergunta: “QUANTO TEMPO DURA A CRISE?
Se a resposta for “SEIS SEGUNDOS”, pode ter sido provocada pelo fato da pessoa ter ficado sem comer ou VPPB, que é um pequeno grão que se solta no labirinto e não se cura com remédio, e sim com uma manobra que o médico executa e, como um milagre, o paciente entra carregado e sai andando.
Mas, se a resposta for de “SEIS MINUTOS A SEIS HORAS”, a hipótese é chamada de MENIERE, em que o paciente pode ter zumbido, pressão no ouvido e diminuição de audição.
E a cura se dá com remédio e dieta.
Finalmente, se a resposta for “SEIS DIAS”, o caso é de NEURONITE VESTIBULAR.
Com audição normal, a pessoa fica de cama durante uma semana.
É uma virose do nervo do equilíbrio e o tratamento é com sedação e posteriores exercícios de reabilitação labiríntica.
Há, ainda, muitos outros tipos de “LABIRINTITES” diferentes e, portanto, o remédio da sua amiga pode não servir para você e até lhe fazer mal.
Procure o OTORRINOLARINGOLOGISTA, que com exames como AUDIOMETRIA, TESTES LABIRÍNTICOS e outros, vai saber se é um caso para o NEUROLOGISTA ou para o CLÍNICO GERAL, ou se é para ele mesmo resolver.